Em um julgamento que atraiu a atenção de Araguaína e do estado do Tocantins, cinco pessoas foram condenadas por crimes graves envolvendo a morte do pecuarista Carloan Martins Araújo, de 62 anos. O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve as condenações por extorsão mediante sequestro, latrocínio e ocultação de cadáver, após um julgamento realizado na última segunda-feira, 22 de setembro.
O caso teve a acusação conduzida pelo promotor de Justiça Airton Amilcar Machado Momo. As penas, que somadas ultrapassam 170 anos, serão cumpridas em regime inicialmente fechado, sem possibilidade de recurso em liberdade para os réus. Ainda cabe recurso da decisão.
Os condenados, Lucas Ferreira de Brito, Domingos Morais da Silva Abreu, Aleksandro José da Conceição, e Maria Eduarda Vieira Sousa, receberam penas que variam de 30 a 54 anos, dependendo do grau de participação nos crimes. As sentenças refletem a gravidade dos atos cometidos em outubro de 2024, quando a vítima foi atraída para uma emboscada, sequestrada, torturada e morta.
O crime chocante envolveu a rendição de Carloan sob o falso pretexto de um serviço em sua propriedade. Após ser forçado a transferir dinheiro para os criminosos, Carloan foi asfixiado, roubado, e seu corpo enterrado em uma cova rasa. Esta condenação representa um passo significativo para a justiça da vítima e sua família.