Com uma nota de R$ 50,00 na mão, o caminhoneiro Odilon Fonseca desabafou em vídeo gravado na barreira instalada na entrada de Tocantinópolis.

A polêmica gira em torno de uma taxa de R$ 50,00 instituída pelo prefeito, que incide sobre caminhoneiros e motoristas de ônibus que desejam trafegar pelas vias urbanas do município. Odilon Fonseca, um caminhoneiro visivelmente indignado, viralizou nas redes sociais ao publicar um vídeo em que critica veementemente a medida.

No vídeo, que já conta com milhares de visualizações, Odilon faz um apelo fervoroso ao Ministério Público e à Justiça, alegando que a cobrança é uma forma de “roubo legalizado”. Ele não poupa críticas ao prefeito e à Câmara de Vereadores, acusando-os de explorar injustamente os trabalhadores que passam pela cidade. “Nós já pagamos impostos e aqui tem uma barreira do prefeito, um ladrão, um ladrão safado junto com a Câmara de Vereadores para mim assaltar meus últimos R$ 50”, desabafa Odilon.

A taxa, que está em vigor há dois meses, tem gerado insatisfação não só entre os caminhoneiros, mas também entre os moradores de Tocantinópolis. Apesar das inúmeras denúncias encaminhadas ao Ministério Público, nenhuma ação efetiva foi tomada até o momento. A revolta é ainda maior devido à falta de transparência na arrecadação: os motoristas recebem apenas um recibo, sem nota fiscal, o que levanta suspeitas sobre o destino dos recursos coletados.

Odilon e outros motoristas questionam a falta de melhorias nas vias da cidade, especialmente nas rotas mais utilizadas por caminhões e ônibus. “Ao que tudo indica, ele está apenas juntando dinheiro”, comenta um morador que prefere não se identificar.

A situação em Tocantinópolis levanta questões sobre a legitimidade da cobrança e a necessidade de supervisão mais rigorosa por parte das autoridades competentes. Enquanto isso, a população e os profissionais da estrada aguardam uma resposta das instituições de justiça, na esperança de que a situação seja resolvida de maneira justa e transparente.