Na manhã desta sexta-feira, 04, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins (FICCO/TO) deflagrou a Operação Criminalis Littera, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que planejava ataques contra o patrimônio público e autoridades do Estado. A ação contou com a atuação conjunta da Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal do Tocantins.
As investigações apontam que os líderes da organização criminosa, mesmo presos, ordenavam ataques contra juízes, promotores, delegados e policiais penais. Além disso, o grupo estaria planejando uma fuga em massa por meio de uma rebelião com reféns.
Durante a operação, as forças de segurança cumpriram sete mandados de busca e apreensão em unidades prisionais localizadas nas cidades de Palmas, Araguaína e Cariri, expedidos pela Justiça Estadual. A operação recebeu o nome de Criminalis Littera, expressão em latim que significa “carta criminal”, em alusão à extensa ficha criminal dos investigados.
Os crimes investigados incluem: integrar organização criminosa (Lei 12.850/13); ameaça (art. 147 do Código Penal); falso alarme (art. 41 da LCP); apologia de crime ou criminoso (art. 287 do CP); e tentativa, com violência ou grave ameaça, de abolir o estado democrático de direito (art. 359-L do CP). Somadas, as penas máximas para esses crimes ultrapassam 16 anos de reclusão.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Tocantins é formada pelas Polícias Federal, Civil, Militar e Penal do Estado. A atuação integrada entre órgãos federais e estaduais busca reforçar a investigação, prevenção e repressão às organizações criminosas, principalmente as envolvidas com crimes violentos que ameaçam diretamente a ordem e a segurança pública no país.