O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), assumiu a relatoria do habeas corpus do governador afastado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, em uma movimentação rápida e incomum.
Redistribuído após a saída do ministro Edson Fachin da Segunda Turma, o processo já estava concluso ao novo relator no mesmo dia.
Nos bastidores, a pressão para que Barroso se declare suspeito cresce. A razão seria sua ligação com o advogado Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, partido de Wanderlei, e um dos responsáveis pela defesa no habeas corpus. Barroso foi visto há quatro meses na festa de aniversário de Pereira, evento que gerou críticas e levantou preocupações sobre a imparcialidade do ministro.
Além disso, o histórico de Barroso levanta dúvidas, como sua atuação em 2022 no caso de Paulo Dantas, ex-governador de Alagoas, onde decidiu pelo retorno de Dantas ao cargo, contrariando decisão do STJ. A situação de Wanderlei Barbosa é similar, e a expectativa agora gira em torno de como Barroso conduzirá esse novo habeas corpus, buscando reverter o afastamento decidido pelo STJ.
 
								 
								 
								 
															 
								 
								