A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por meio da Divisão de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), deflagrou na manhã desta quinta-feira, 27, a Operação Argo, com o objetivo de combater a posse ilegal de arma de fogo e crimes recorrentes nas cidades de Araguaína, Araguatins, Augustinópolis e Xambioá. A ação resultou na apreensão de dez armas e diversas munições, além da prisão em flagrante de três pessoas.
Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em endereços de investigados, sendo 14 em Araguaína e os demais nas outras três cidades. Os mandados foram expedidos pelos juízes criminais das respectivas comarcas, no âmbito de uma investigação conduzida pela 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic), de Araguaína.
O delegado-chefe da 3ª Deic, Márcio Lopes, explicou que as investigações tiveram início a partir de documentação enviada pelo Exército, informando sobre registros irregulares de armas de fogo. A partir disso, a Polícia Civil instaurou um inquérito policial e realizou diversas diligências, reunindo elementos que permitiram solicitar os mandados de busca e apreensão.
“Foram apreendidas dez armas e lavrados três autos de prisão em flagrante referente a armas que se encontravam irregulares”, informou o delegado.
As três pessoas presas foram autuadas por posse irregular de arma de fogo. Após pagarem fiança de aproximadamente R$ 2 mil cada, foram liberadas, conforme prevê a legislação vigente. No entanto, responderão aos procedimentos em liberdade.

A operação contou com um forte efetivo da Polícia Civil, incluindo agentes do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), das Divisões Especializadas de Repressão a Narcóticos (Denarcs) de Palmas e Araguaína, das Divisões Especializadas de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPPs) de Palmas e Araguaína, além da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos (DRR) de Araguaína.
Participaram também equipes das 26ª, 27ª, 28ª e 29ª Delegacias de Polícia de Araguaína, da 22ª Delegacia de Xambioá, da 10ª Delegacia de Araguatins e da 12ª Delegacia de Augustinópolis.
As investigações continuam, e a Polícia Civil deve apresentar o relatório final do inquérito em até 30 dias. A Operação Argo reforça o compromisso da PC-TO em combater crimes e garantir a segurança da população tocantinense.