No último domingo, 11 de maio, um trágico acidente na Rodovia TO-126 ceifou a vida de Valéria Coelho Monteiro, uma dedicada técnica em enfermagem de 33 anos.
Valéria estava na garupa da motocicleta de seu companheiro, conhecido como “Diel”, quando o veículo perdeu o controle ao atingir um buraco na pista, próximo ao Povoado Mumbuca, enquanto retornavam para Tocantinópolis.
O acidente ocorreu por volta das 20 horas e culminou em graves consequências para Valéria, que sofreu lesões no pescoço e traumatismo craniano. Após ser inicialmente socorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tocantinópolis, Valéria foi transferida para o Hospital Regional de Augustinópolis e, posteriormente, para o Hospital Regional de Araguaína, totalizando um percurso de 376 km em busca de atendimento especializado. Infelizmente, Valéria não resistiu aos ferimentos.
A profissional de saúde trabalhava no Distrito Sanitário Especial Indígena do Tocantins, prestando serviços essenciais à comunidade indígena Apinajé. Valéria deixa uma filha de 13 anos e um legado de dedicação ao cuidado e bem-estar dos povos indígenas da região. O trágico incidente marca a segunda fatalidade na rodovia TO-126 neste ano de 2025. Em 21 de março, Hiago Maciel da Silva Sousa, de 32 anos, também perdeu a vida em condições precárias de sinalização e infraestrutura da mesma rodovia. Na ocasião, chovia, e Hiago que era motorista de ônibus da prefeitura, estava indo de moto bem cedo para o trabalho quando colidiu contra a traseira do caminhão. Hiago

Diante desses eventos, é imperativo que as autoridades competentes tomem medidas urgentes para a melhoria e manutenção da Rodovia TO-126. Os buracos e a falta de sinalização adequada não apenas comprometem a segurança dos motoristas, mas também expõem a fragilidade da infraestrutura viária, colocando vidas em risco constantemente. A tragédia de Valéria e Hiago deve servir como um chamado à ação para evitar que mais famílias sofram perdas irreparáveis.