A população de Tocantinópolis está em alerta após a divulgação de imagens preocupantes que mostram a precariedade da sala de curativos da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Matilde, também conhecida como Ana Vina. O local, que deveria prezar pela máxima higiene por ser utilizado no tratamento de feridas expostas, apresenta sinais claros de abandono: manchas nas paredes, presença de fungos e visível falta de manutenção.
As imagens foram publicadas nas redes sociais do jornalista Roberlan Cokim, conhecido por sua atuação como “fiscal do povo”. O material, enviado por um paciente que preferiu não se identificar, expõe o que pode ser um sério risco à saúde pública, já que a falta de assepsia em um ambiente de cuidados médicos pode agravar o quadro clínico de pacientes e provocar infecções.
Em um áudio enviado ao jornalista, o denunciante relatou:
“Cokim, bom dia, tudo bom? Acabei de ir ali no Ana Vina, na sala de curativos, olha a situação que tá lá. Tinham umas meninas falando lá que já veio gente até do conselho de Araguaína tirar fotos, mas infelizmente não aconteceu nada. É do jeito que eles querem, e o povo tem que aguentar calado.”
A denúncia ganhou repercussão nas redes sociais e levanta questionamentos sobre a fiscalização e responsabilidade dos órgãos públicos, incluindo a atuação do Ministério Público, que pode ser acionado para investigar e exigir providências imediatas.
Higiene em unidades de saúde é questão de saúde pública
Ambientes como salas de curativos exigem padrões rigorosos de limpeza e esterilização. A presença de fungos e sujeiras visíveis representa um risco não apenas para os pacientes, mas também para os profissionais de saúde. A falta de medidas corretivas por parte da administração da UBS preocupa e reforça a necessidade de vigilância constante da sociedade sobre os serviços públicos essenciais.
É imprescindível que autoridades municipais e estaduais de saúde apurem a situação e tomem medidas urgentes para garantir a segurança dos pacientes atendidos na unidade.
A população espera por respostas e, acima de tudo, por respeito. Saúde é prioridade, e ambientes insalubres não podem fazer parte da rotina de quem procura atendimento médico.