Um homem identificado pelas iniciais A. R. dos S. Sousa, 36 anos, foi preso em flagrante após anunciar a venda de um revólver calibre .38 em um grupo de compra e venda no WhatsApp.
Na oferta, segundo registro policial, ele chegou a enviar áudio dizendo: “Olha aí moçada, coisa boa, de qualidade viu, se tiver a fim de usar o que presta a hora é agora viu, valorzinho, cinco mil pra ir embora hoje só falar com A. R. em Estreito Maranhão”.
O caso foi apurado pela Polícia Civil após o investigador Job Daniel Vitena tomar conhecimento da oferta. O agente entrou em contato com o vendedor e marcou encontro para a suposta compra. No local combinado, acompanhado do delegado Antonio Luiz Gomes Pereira, a equipe abordou A. R., que afirmou que a arma estaria guardada na residência de um homem identificado pelo prenome Luís.
Na casa de Luís, após breve conversa, o acusado recebeu a arma e foi preso em flagrante pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo — previsto no Art. 17 da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), tipificado como crime hediondo. Em depoimento, A. R. afirmou que não era proprietário do revólver e que atuava apenas como intermediário, recebendo R$ 200 de comissão pela venda.
O procedimento apontou que Luís não foi conduzido à delegacia no momento em razão de ter passado por cirurgia recentemente. Após os trâmites policiais, A. R. dos S. Sousa foi encaminhado ao presídio de Porto Franco (MA). Ele deverá passar por audiência de custódia para que o juiz decida se responderá preso ou em liberdade.