Em meio a uma crise de infraestrutura após o colapso da ponte JK em Estreito, o prefeito de Tocantinópolis, Fabion Gomes de Sousa, publicou o Decreto Nº 38 de 25 de junho de 2025, que estabelece restrições temporárias ao funcionamento da balsa de travessia no município durante o período de veraneio. A medida, que visa priorizar o tráfego de pequenas embarcações devido ao aumento de atividades recreativas e turísticas, deve impactar significativamente o fluxo de caminhões que utilizam a balsa como alternativa após o desastre na ponte.

O decreto determina que a operação da balsa no “Porto do Limão”, localizada ao final da Rua Couto de Magalhães, será suspensa diariamente das 8h às 10h e das 17h às 19h, reservando esses horários exclusivamente para o embarque e desembarque de pequenas embarcações. A decisão, de acordo com o prefeito, é necessária para garantir a segurança da navegação e a fluidez do tráfego aquaviário, mas tem gerado preocupação entre caminhoneiros e empresas de transporte.

Desde o aumento do fluxo de caminhões na cidade, o prefeito tem imposto uma taxa de R$ 50,00 por cada caminhão e ônibus que entra ou sai de Tocantinópolis, uma medida que, segundo críticos, pode ser vista como uma forma de capitalizar sobre as dificuldades enfrentadas pelos transportadores após o desastre na ponte.

Empresários e motoristas expressaram frustração com as novas restrições, argumentando que os horários limitados para a travessia podem causar atrasos e aumentar os custos operacionais. A expectativa é que a administração municipal reveja a medida ou apresente alternativas para minimizar os impactos econômicos e logísticos sobre o setor de transporte.

O decreto permanecerá em vigor até 10 de agosto de 2025, a menos que seja prorrogado, deixando muitas incertezas sobre o futuro da logística e do transporte na região. A situação destaca a necessidade urgente de soluções para os desafios de infraestrutura enfrentados pela cidade e seus arredores.